No dia 20 de fevereiro, a Apple anunciou o lançamento do iPhone 16e, um modelo mais acessível, mas ao mesmo tempo, anunciou o fim das vendas do iPhone SE de 3ª geração. Com isso, chega ao fim uma era de aproximadamente 10 anos para os iPhones de 4.7 polegadas, que começou com o iPhone 6 em 2014.
O iPhone SE sempre foi uma opção popular para os usuários que preferem modelos menores e mais baratos. No entanto, o novo modelo iPhone 16e não vai substituí-lo diretamente. Embora compartilhe o tamanho e características com o iPhone 14, o iPhone 16e vem com Face ID em vez de Touch ID e apresenta um design mais moderno e pesado, com 167g, em comparação aos 144g do iPhone SE.
A decisão de descontinuar o iPhone SE foi mais fácil de se entender em mercados como a Europa, onde a transição para o USB-C e outras mudanças fizeram com que o modelo perdesse força. Porém, no Japão, o iPhone SE manteve uma base fiel de fãs devido ao seu tamanho compacto e preço acessível, o que pode gerar um impacto considerável no mercado local.
Com a saída do iPhone SE do portfólio da Apple, o mercado de smartphones de baixo custo e tamanho reduzido fica em aberto. Apesar da Apple não atender mais a esse nicho, usuários fiéis podem buscar opções no mercado de aparelhos usados e reformados. Empresas como a Back Market e plataformas como a NicoSma estão ampliando suas operações para atender à demanda crescente por modelos mais antigos, como o iPhone SE de 2ª geração.
Embora muitas pessoas possam ser atraídas por alternativas Android mais baratas, a transição entre plataformas envolve custos e perdas de serviços, o que pode manter muitos usuários dentro do ecossistema Apple. Com isso, o mercado de iPhones usados e modelos reformados pode se expandir, preenchendo a lacuna deixada pela Apple no segmento de dispositivos compactos e acessíveis.
Será que o mercado de usados vai continuar em alta? O tempo dirá, mas o fim da linha do iPhone SE abre um novo capítulo para consumidores e revendedores.