A tensão entre o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aumentou após uma série de declarações públicas trocadas sobre as negociações para o fim da guerra na Ucrânia. Trump expressou frustração com Zelensky, chamando-o de “ditador não eleito” em resposta às críticas do ucraniano à abordagem dos EUA nas negociações com a Rússia.
O Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, destacou que as declarações vindas de Kiev, que insultaram Trump, foram inaceitáveis. A questão envolveu também uma proposta de Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, de vincular a continuidade do apoio militar à Ucrânia a acordos relacionados a recursos minerais, como as terras raras da Ucrânia, sugerindo um possível “acordo histórico” de investimentos conjuntos entre EUA e Ucrânia para garantir a segurança a longo prazo do país.
Enquanto isso, Zelensky respondeu criticando Trump, acusando-o de viver “em um mundo de desinformação”. Essa troca de farpas reflete o crescente desgaste nas relações diplomáticas, com ambos os lados trocando acusações e desacordos sobre o melhor caminho a seguir para resolver o conflito.
Além disso, Trump levantou questões sobre a falta de cumprimento dos compromissos dos países da OTAN, que prometeram destinar 2% do PIB para defesa, criticando a falta de esforço de vários membros da aliança. Ele também reiterou sua proposta de aumentar o gasto com defesa para 5% do PIB, enfatizando que a Europa deve intensificar seus esforços para garantir sua própria segurança.
A situação continua tensa, e as negociações internacionais permanecem um tema crucial enquanto o mundo observa os próximos passos de líderes como Trump e Zelensky.